Se pudesse te curava. Se pudesse, me curava também. Olhar no
fundo do seu olhar e não poder dizer nada porque não há nada que se possa dizer...
Por enquanto é assim. É, é só esperar,
esperar que um dia se curem as feridas ou ao menos parem de sangrar. Sabe-se lá
porque sei das suas, talvez porque bebi de seu copo, talvez seja uma
ressonância simpática, empatia, a essência colhida nos sons. Sim, nos sons,
porque as palavras são imprecisas, incapazes de traduzir a poesia da alma. Mas... a
música... ah, a música entra nos espaços mais recônditos. A música desce aos
infernos, ultrapassa as esferas celestes, voa longe, entra em sintonia e volta
da viagem organizada, como um retrato em movimento, como flashes de luz
apreendidos pela câmera aberta. A música cura. Cura sim, devagar, com carinho,
atenção. A beleza cura. Cura sim, devagar, com carinho, atenção. O Amor cura. Cura
sim, se aproxima devagar, e com carinho,
atenção e paciência cuida silenciosamente dos afetos.
Lindo! Você está plena de arte minha amiga... transbordando, deixando vazar em notas, sons, palavras, afetos... é uma honra ser sua amiga/irmã, com carinho Solange Sá
ResponderExcluirObrigada, amiga-irmã, companheira de psitices! A vida tá sendo legal com a gente...beijãooooo
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