quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ok, me rendo.

Ok, me rendo. É a vontade do Espírito Santo. Será? Seja como for, ou o que for, parece que é. É alguma coisa que foge à razão. É algo que explode, queima, arde e ao mesmo tempo aconchega o coração. Cura velhas feridas; abre novas. A vida diz sim e não. A persona ideal tenta apagar a chama, enquanto a pureza a envolve com seu manto dourado. A máscara encontra motivos mesquinhos, inventa histórias absurdas, hiperboliza o lastro de verdade e fantasia situações que a protegem, que afastam o perigo da perda de domínio, da queda de seu falso poder. Enquanto isso, lá no fundo, reina tranquilo o Amor. Absoluto. Longe das águas turbulentas que golpeiam a ponta do iceberg. Não pede nada, não quer nada. Existe. E essa existência soberana incomoda o que penso ser, o que penso desejar, as estradas que criei e por onde quero trilhar. É tanta LUZ que a couraça está derretendo. Preciso aprender a abandonar com carinho esses pedaços de gelo que se desprendem. Preciso aceitar e não pensar, nem tentar entender já que me sinto sem recursos pra tanto. Ok, será que consigo me render?

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Difamação, ética e poder da palavra

         Em 2007 uma pessoa covardemente espalhou a mentira de que estava envolvida com drogas. Por sorte, meus amigos me ligaram e pude dizer que meu “sumiço” devia-se ao fato de meu pai estar hospitalizado por doença terminal. Enquanto meu único contato com as drogas era ver meu pai recebendo morfina pra aguentar as dores do câncer generalizado, o difamador lançava seu desamor pelos ares na surdina e, como todo picareta, ficou escondido atrás da fofoca que criou. Na época não respondi nada, porque meu pai saiu do hospital, veio pra casa, e eu, minhas irmãs e um enfermeiro nos revezávamos para dar a assistência pra ele: eram remédios, limpeza de excremento, banho; 24 horas de atenção pra tentar dar qualidade pros seus últimos momentos de vida. Parei de trabalhar, sumi do mundo e me dediquei só ao meu pai. Quem já cuidou de uma pessoa que ama em graves condições de saúde, que está se despedindo com dores horríveis dessa vida, sabe o que passei. O mau caráter que me difamou talvez não saiba. Agora aconteceu de novo, uma insinuação de uma pessoa que não me conhece (óbvio, se me conhecesse não diria isso publicamente pois sabe que vai ter que provar !!! ). Quero parar essa história por aqui, seja através de uma retificação oficial ou através de um processo contra difamação.
         Excluí o cara do facebook; que ele seja iluminado pelo poder divino para que use melhor suas palavras e discernimento.
         Fico com os amigos, com aqueles que tem brilho, que usam suas vidas pra transformar esse mundo, que trazem belezas, que me encantam com suas observações inteligentes, que tem amor no coração, que são sensíveis, que trazem novos significados, que percebem e signficam detalhes e que são honestos, verdadeiros, dignos e que usam com critério as palavras; fico com os amigos, os que desenvolvem relações de benefício; fico com os amigos, aqueles que amo.  

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Vários nomes, várias facetas?

Percebi que cada um me chama como quer, e eu atendo, como um gato... Do nome de nascença, Elisabete Just, derivam os Bete, Bétchi, Bêtê, Bétê, Betinha, Elizabeth, Beth, Elisabetta, Betta, Betina, Betóvski, Betonilda, Bebé, Tobé, Elisa, Elis, Eli; e aqueles que escolhi: Bett Just e Elisabet Just, os artísticos. Tem aqueles carinhosos que nada tem a ver com o nome original, como Nenê Ativo, Gikinho, Ratixa, Puff, Psita; e os ofensivos: Bicho de Goiaba, Bicho, Lagartixa, Branquela. Tá tudo ok, só não me chamem de loira.... Loira, não dá! Mas o dono da padaria insiste nisso... Já pedi, com educação, já falei meu nome e por quase um ano ele respeitou minha vontade, mas acho que o cara se esqueceu e voltou há mais ou menos um mês a me chamar de loira. Um saco! Quase todos os dias, durante um mês, ouvindo Loira, Loira, Loira! Arrrrrrrghhhhhhh!!!! Na boa, hoje perdi a paciência e assim que ele soltou o sonoro “E aí, Loira, tudo bem?”. Respondi: “ Tudo ótimo, Grisalho!”, com a mesma intensidade e volume. Breve momento de tensão. Ele foi até a cozinha, e logo voltou sorridente: “Béti, vou servir o café que você gosta!”