quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Difamação, ética e poder da palavra

         Em 2007 uma pessoa covardemente espalhou a mentira de que estava envolvida com drogas. Por sorte, meus amigos me ligaram e pude dizer que meu “sumiço” devia-se ao fato de meu pai estar hospitalizado por doença terminal. Enquanto meu único contato com as drogas era ver meu pai recebendo morfina pra aguentar as dores do câncer generalizado, o difamador lançava seu desamor pelos ares na surdina e, como todo picareta, ficou escondido atrás da fofoca que criou. Na época não respondi nada, porque meu pai saiu do hospital, veio pra casa, e eu, minhas irmãs e um enfermeiro nos revezávamos para dar a assistência pra ele: eram remédios, limpeza de excremento, banho; 24 horas de atenção pra tentar dar qualidade pros seus últimos momentos de vida. Parei de trabalhar, sumi do mundo e me dediquei só ao meu pai. Quem já cuidou de uma pessoa que ama em graves condições de saúde, que está se despedindo com dores horríveis dessa vida, sabe o que passei. O mau caráter que me difamou talvez não saiba. Agora aconteceu de novo, uma insinuação de uma pessoa que não me conhece (óbvio, se me conhecesse não diria isso publicamente pois sabe que vai ter que provar !!! ). Quero parar essa história por aqui, seja através de uma retificação oficial ou através de um processo contra difamação.
         Excluí o cara do facebook; que ele seja iluminado pelo poder divino para que use melhor suas palavras e discernimento.
         Fico com os amigos, com aqueles que tem brilho, que usam suas vidas pra transformar esse mundo, que trazem belezas, que me encantam com suas observações inteligentes, que tem amor no coração, que são sensíveis, que trazem novos significados, que percebem e signficam detalhes e que são honestos, verdadeiros, dignos e que usam com critério as palavras; fico com os amigos, os que desenvolvem relações de benefício; fico com os amigos, aqueles que amo.  

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