Entre
amigos, apareceu a conversa sobre mediunidade, e enquanto as pessoas relatavam
as percepções que os cinco sentidos não dão conta, bebiam uísque e cerveja.
Pensei com meus botões: “será que elas não sacam que assim atraem uns serzinhos
de baixa vibração?” Na mesma hora bateu aquela vontade de fumar um marlboro
light... Ri sozinha. É assim, cada um com sua LUZ, cada um com sua sombra;
nenhum anjo, nenhum demônio. Humanos, simples humanos. Trabalhadores da LUZ? Sim, tantos se esforçam nesse
sentido, mas será que sabem realmente o que estão fazendo e pra quem estão
fazendo? Inspirações, insights,
intuições, premonições, projeções da consciência... quem as interpreta? Você, eu; seres
humanos. Interpretamos de acordo com
aquilo que somos, com nossa consciência. Uma linda frase do prof. Koellreutter:
“O homem é condenado a viver de acordo
com sua própria consciência.” Simples assim...
Minha
paciência com algumas coisas acabou. Não
aguento mais “ismos”, nem “istas”, nem aqueles que se autodenominam profetas,
mestres, missionários, etc, etc, etc. Só quero saber de gente que sabe que é
gente, que vive aqui, agora, no seu tempo; que saiba que sua verdade é uma
pequeníssimíssimíssima parte de um TODO incompreensível, dada sua – atual??? - condição
humana. Quero companheiros que saquem
seus erros e acertos (e as infinitas nuances entre os dois pólos), abertos à
troca, receptivos, inteligentes, que defendam suas ideias respeitando as dos
outros, as minhas inclusive, desde que seja possível. Se não for possível
existir esse respeito – que é construído ENTRE as pessoas envolvidas, e de
comum acordo, que isso fique bem claro! - aceite a distância.
Estou chegando
na reta final do percurso dessa vida, não tenho mais saco pra aguentar atritos
que não sirvam pra deixar minha vida melhor, que me façam crescer. Egoisticamente
assim. Existem 7 bilhões de encarnados e, dizem, três vezes esse número
rondando por aí; oras, não tenho tempo, numa vidinha como essa minha, pra dar atenção
a todo mundo, então... posso escolher. E a escolha se dá através de uma
palavrinha mágica, cujo significado – obviamente pessoal - é dado por minha
consciência atual. Mutável, mutável...
As
portas se abriram: entrei no domínio do AMOR.
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