quinta-feira, 19 de julho de 2012

As portas se abriram: entrei no domínio do AMOR



                   Entre amigos, apareceu a conversa sobre mediunidade, e enquanto as pessoas relatavam as percepções que os cinco sentidos não dão conta, bebiam uísque e cerveja. Pensei com meus botões: “será que elas não sacam que assim atraem uns serzinhos de baixa vibração?” Na mesma hora bateu aquela vontade de fumar um marlboro light... Ri sozinha. É assim, cada um com sua LUZ, cada um com sua sombra; nenhum anjo, nenhum demônio. Humanos, simples humanos. Trabalhadores da LUZ? Sim, tantos se esforçam nesse sentido, mas será que sabem realmente o que estão fazendo e pra quem estão fazendo?  Inspirações, insights, intuições, premonições, projeções da consciência...  quem as interpreta? Você, eu; seres humanos.  Interpretamos de acordo com aquilo que somos, com nossa consciência. Uma linda frase do prof. Koellreutter: “O homem é condenado a viver de acordo com sua própria consciência.” Simples assim...

                Minha paciência com algumas coisas acabou.  Não aguento mais “ismos”, nem “istas”, nem aqueles que se autodenominam profetas, mestres, missionários, etc, etc, etc. Só quero saber de gente que sabe que é gente, que vive aqui, agora, no seu tempo; que saiba que sua verdade é uma pequeníssimíssimíssima parte de um TODO incompreensível, dada sua – atual??? - condição humana.  Quero companheiros que saquem seus erros e acertos (e as infinitas nuances entre os dois pólos), abertos à troca, receptivos, inteligentes, que defendam suas ideias respeitando as dos outros, as minhas inclusive, desde que seja possível. Se não for possível existir esse respeito – que é construído ENTRE as pessoas envolvidas, e de comum acordo, que isso fique bem claro! -  aceite a distância.

                Estou chegando na reta final do percurso dessa vida, não tenho mais saco pra aguentar atritos que não sirvam pra deixar minha vida melhor, que me façam crescer. Egoisticamente assim. Existem 7 bilhões de encarnados e, dizem, três vezes esse número rondando por aí; oras, não tenho tempo, numa vidinha como essa minha, pra dar atenção a todo mundo, então... posso escolher. E a escolha se dá através de uma palavrinha mágica, cujo significado – obviamente pessoal - é dado por minha consciência atual. Mutável, mutável...

                As portas se abriram: entrei no domínio do AMOR. 







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